sexta-feira, 1 de abril de 2011

Zumbi da Vida Real

Conheça a incrível (e verídica) história do camponês haitiano Clairvius Narcisse, que alega ter sido transformado em um morto-vivo por um feiticeiro vodu.
A Morte
Febre, fortes dores no corpo e mal-estar. Esses eram os sintomas de Clairvius Narcisse ao ser internado no hospital Albert Schweitzer, em Deschapelles, no Haiti, em 30 de Abril de 1962. Três dias depois, seu estado se agravou e ele morreu. Dois médicos o declararam morto, na presença de sua irmã, Angéline.

Pós-Morte
Clairvius diz que se lembrava do sofrimento da irmã no momento de sua suposta morte e da hora em que os médicos colocaram um lençol sobre seu rosto. Ele afirma que a sensação era como se flutuasse sobre o próprio corpo.

O Sepultamento
Sob comoção dos familiares, o corpo foi enviado ao necrotério e o enterro aconteceu no dia seguinte, no pequeno cemitério da cidade. Após dez dias, o túmulo recebeu uma laje.

O Renascimento
Clairvius diz que, após o enterro, foi retirado do caixão por um boko, ou feiticeiro vodu, e levado para trabalhar como escravo numa plantação de açúcar nos arredores de Cap-Haitien, no norte do país.

A Escravidão
No cativeiro, ele recebia uma ração contendo Datura stramonium (conhecida como "pepino de zumbi"), que causa perda de memória. Mentalmente confuso e amendontrado. Clairvius queria voltar a seu povoado, mas achava que só estaria livre da maldição após a morte de seu amo.

O Retorno
Em 1980, quando o feiticeiro morreu, ele finalmente se encheu de coragem e fugiu. Procurou Angéline e contou toda sua história, mas ela não acreditou. O caso rapidamente ganhou as manchetes do jornal e foi noticiado pela BBC.

A Repercussão
A história chamou a atenção de Lamarque Douyon, estudioso de vodu e diretor do centro de psiquiatria e neurologia da capital do Haiti, Porto Príncipe. Ele decidiu procurar Clairvius e comprovar se seu relato era mesmo verdadeiro.

A Comprovação
Com a família, Douyon preparou um questionário cujas respontas apenas o próprio Clairvius saberia. Ele acertou todas, encerrando as dúvidas. Mas a família ainda o rejeitou. O coitado passou a trabalhar na clínica com Douyon e, depois, numa missão batista.

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